quarta-feira, 27 de maio de 2009

Casa de campo Monte Abades - Gastronomia local






Alto Minho, terra do PAPA DOS COZINHEIROS – ABADE DE PRISCOS

Abade de Priscos – o ‘Papa dos Cozinheiros’
Abade de Priscos, um sacerdote que no século XIX ficou famoso pelos dotes de culinária. É apontado como tendo preparado “grandes e sumptuosos banquetes para homenagear reis, príncipes, prelados, ministros, núncios apostólicos e figuras iminentes de vários sectores da sociedade portuguesa”.
O padre Manuel Joaquim Machado Rebelo, nasceu em Março de 1834, em Turiz. Morreu em Setembro de 1930. Teve vários dotes artísticos: quando moço revelou-se grande actor dramático e dedicou-se com paixão à fotografia, mas foi na culinária que atingiu o expoente máximo.

Pudim
O pudim Abade de Priscos é uma das mais famosas sobremesas do receituário português. O Abade Priscos sabia como poucos acentuar o paladar. Não tinha muitas receitas, sendo o pudim o mais famoso. Para além do leite, ovos, açúcar, farinha e caramelo, vinho do Porto, casca de limão e um pau de canela, o Pudim do Abade de Priscos leva toucinho.

Não só pelo seu famoso pudim é conhecida esta região do Verde Minho, esta é conhecida pela suculenta, abundante e variada gastronomia.
A diversidade da paisagem natural e as influencias recebidas durante séculos de outras gentes explicam a multiplicidade das especialidades gastronómicas: caldo Verde e a broa de milho, as papas de sarabulho, os rojões de porco, o bacalhau, o polvo e a truta, o arroz de frango “pica no chão”, e o arroz de pato, o cozido há portuguesa, o cabrito, e a posta de vitela barrosã, o presunto e os enchidos, as frigideiras de Braga, são alguns dos exemplares mais relevantes.
É na doçaria de longa tradição conventual e popular, que a cozinha do Minho atinge uma grande originalidade e requinte, onde para alêm do famoso Pudim abade de Priscos temos ainda as molarinhas de Rendu.
Para conhecer um povo nada melhor que sentar-se à sua mesa, bebendo e comendo com ele.

Gastronomia de Terras de Bouro
Na área municipal de Terras de Bouro, no espaço do parque Nacional da Peneda-Gerês, noutros concelhos da vizinhança, nas Terras Altas do Homem, Cavado e Ave, existem os enchidos e fumados, o cabrito do monte, a posta Barrosã, o mel as plantas aromáticas. Pode encontrar uma comida diversificada que encerra os saberes e os sabores guardados de geração em geração.
A gastronomia do país real sobrevive no Gerês e constitui um dos mais eficazes remédios face à culinária dos meios urbanos.
Por ultimo não podemos deixar de referir um outro produto destas paragens, o Mel, muito procurado e que constitui uma mais-valia da gastronomia do concelho, sobretudo ao nível da doçaria, com os formigos e as rabanadas.

Festas gastronómicas da região em Terras de Bouro - Domingo Gastronómico em Abril.

Falar da Gastronomia de Terras de Bouro é, em tempo de Domingos Gastronómicos, fazer as honras ao cozido de couves com feijão, um cozido sem comparação com os outros cozidos que como o próprio nome indica, é composto por Feijão (amarelo) e couves "galegas" dos quinteiros das terras altas e expostas ao frio da região de Bouro; as carnes, só de porco ("bichorro" medrado das lavaduras gordas, onde nunca falta a farinha milha), salgadas, frescas e fumadas, além, naturalmente, do rico e variado fumeiro da região.Não havendo qualquer tipo de refogado na sua confecção, as couves, em abundância, são cozidas juntamente com as diversas carnes e fumeiro, cuja gordura é o tempero necessário para lhe dar paladar. O feijão amarelo é cozido à parte, juntando-se tudo, posteriormente, na mesma travessa que vai ser posta na mesa. Os temperos são feitos com azeite, vinagre e alho. O acompanhamento é feito pelos verdes, branco e tinto da região de marca ou de lavrador.

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